Debruçou-se sobre o cálice de vinho
que tinto escorreu pelo seu corpo
Cada curva circundava suas veias
Pulso a pulso titubeava verdades perfeitas
Olhava pela fresta com o verde que ensaiava tenso
Nua, se vestia com o meu abraço lento
Num choro quieto, sorriu entre feridas
Perguntou meu signo, falou de arte e contou como levava a vida
Seu olhar vagueava pela sinfonia estreita
Meu corpo permanecia fechado a ideias mal feitas
Seu deslumbre
um papo
o lençol manchado
Cada viagem interna era um assunto calado
A noite percorreu cegando
À lua, o sono veio germinar o acalanto
Deitou-se no meu colo sem pensar em mais nada
Adorei o ritmo desta poesia e as ilustrações são lindíssimas, menina!
ResponderExcluirBeijos e bom fim de semana!