um tímido sorriso sem jeito
carrego comigo trezentos defeitos
vivo os dias a me refazer
.
semeio palavras escritas
rasgo sem dó as histórias perdidas
cicatrizo as velhas feridas
remoldo a vida no papel machê
.
de cabelo solto no vento
caminho na beira da linha do tempo
cantarolando livre eu não penso
em nada além do querer
.
carimbo na testa o seu rosto
guardo na boca o seu gosto
o seu jeito é o meu melhor oposto
no meu coração só cabe você
'Passarinho no Peito' | nanquim + texturização digital | texto 2012 | ilustração 2012 Ouça 'Passarinho no Peito' aqui: |
E o teu poema tem exatamente a leveza do passarinho. Fiquei encantado, Moana. Admiro quem transmuta as brisas em palavras. Sinceramente, estou ficando teu fã.
ResponderExcluirobrigada!
Excluirum dia escreverei tão bem como minha mãe =)
Evocar tua mãe aqui é apenas par lembrar a história peixinho filho de peixe. Mas isso é apenas uma referência. Importa é saber que Regina escreve tal qual Regina, e Moana, tal qual Moana.
Excluirverdade, cada qual no seu cada qual.
Excluirmas é fato que ela não desenha tão bem quanto eu e que eu não escrevo tão bem quanto ela... rs.